quarta-feira, 21 de abril de 2010

So much has changed

Você também sente isso ou sou apenas eu? Acho que dessa vez não está tudo apenas na minha cabeça, está acontecendo de verdade. Ainda continuamos aqui, mas está tudo bem diferente. Eu escondo as coisas porque você não se importa, então notamos a qual ponto de indiferença chegamos.
Eu não vou ficar correndo atrás sozinha. Eu me importo, mas aprendi a agir quando agem comigo. Desculpe, mas não vem sendo seu caso.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Como lhe quero tanto.



Então aqui vamos nós de novo, nos afastamos, nos aproximamos, nos confundimos, nos ferimos e então voltamos a nos afastar jurando que isso nunca acontecerá novamente. Orgulho e palavras impensadas traçaram o nosso caminho até hoje, mas as coisas estão ficando embaçadas sobre o nosso amanhã. Dessa vez eu não vou dar o primeiro passo, isso é tudo que você precisa fazer.

No entanto, você continua parado. E eu continuo parada. Nos torturamos tentando ler o que está escrito nos olhos do outro a essa distância e os sonhos sussurram o que nós queríamos que fosse verdade. O que adianta supor o que seria no mundo real, se ele agora não existe para nós? Você me confunde, eu te confundo e tudo isso talvez deixe tudo pior. Sim, sim, sim, sim, sim.

Talvez eu tenha me feito entender mal e tudo isso faz com que um passo a frente vire uma dança novamente. Quando eu disse que não adiantava dizer, não é que seria não, mas porque seria sim mim para mim e não para você. Algo que simplesmente não iria acontecer, porque você ainda não demonstrou que quer.

Abaixe as armas, segure o orgulho e diga às palavras que nós dois precisamos e queremos ouvir. Tentar de novo talvez seja melhor que desistir a este ponto. Se depende do ponto de vista para o futuro, que dessa vez possamos escolher o ponto certo.

Uma frase, por fim: Resolvam-se logo, seus idiotas. Q

sexta-feira, 16 de abril de 2010

said 'have you seen my enemy?' said 'he looked just like me'

Há tanto tempo tentando encontrar as palavras certas para dizer. Há tanto tempo uma coisa vem me incomodando em você, daquele tipo de coisa que me faz me afastar cada vez mais e deixar isso se perder cada vez mais, para num futuro próximo olhar o passado encontrar mais demônios que anjos e chorar alegando uma vida infeliz.

Então eu paro e alego que o problema é você. E talvez em alguns pontos seja verdade, mas lá no fundo um alerta de erro começou a piscar. O problema sou eu, sempre fui. Olhar para você me faz enxergar meus problemas, futilidades e frustrações, tudo que ficou para quando eu crescer e isso me irrita. E por me irritar eu vou inventando problemas, achando coisas, quando as acusações vêm do espelho, vêm de milhares de fantasmas e sombras que vivem dentro de mim. Então eu entendo porque não entendem nada, eu entendo porque eu não entendo nada. Tudo uma armadilha minha para mim mesma, talvez uma necessidade inconsciente de drama que me faça fazer isso tudo. A resposta para essas eu não sei.

É cíclico. Entrar, ficar a vontade, ficar bem próximo e então eu te expulso a chutes. Três, quatro, um. Elos quebrados, que depois de expostos a um ressentimento ácido, são chorados com um saudosismo irritante, porque de vários ângulos não foi isso que aconteceu. Me vejo oscilar entre ódio e amor, raiva e calma, indiferença e saudade, agora plenamente consciente de que nada disso existe para você. Eu criei um mundo só para mim, mas esse mundo não quer me partilhar com ninguém. Um dia você vai cansar dos meus dramas e vai fechar a porta. Então eu acabo sozinha. Eu sozinha.

Você um dia me pediu motivos e eu disse que eles eram inexistentes, mas hoje eu descobri que aí eles estão. Você um dia me deu verdades, mas a verdade é que você nunca soube ver direito. Ler motivos não ajuda a entender suas razões. Você disse que está ouvindo o meu lado da moeda agora, no entanto eu tenho que te avisar que talvez eles estejam mesmo certos.

Depois disso tudo eu deveria andar com um aviso: mantenha-se afastado. É melhor para você. Mas ao mesmo tempo eu grito: por favor, não desista de mim.

domingo, 11 de abril de 2010

três minutos de decepção.

Você fala de mim, me manda ficar, me manda fazer. Eu sou a errada, eu não dou valor, eu sou aquela que não consegue falar amor. Mas fui eu que um dia estive preocupada e tive que lidar com seu egoísmo de quem não liga para nada além de si mesmo. Eu era tão pequena, via tudo de forma tão diferente... A sua verdade fez tudo parecer mentira. Ou a sua mentira fez aparecer toda verdade? Porque eu sou errada, eu penso errado.
Mas você não estava lá. Você voltou pelo motivo estúpido, mas não interessa se o meu é sério, pelo simples fato de que é meu. Você sempre se coloca primeiro, mas quando eu faço isso uma vez, eu fiz errado. Isso porque nada disso é meu, nada disso me agrada, nada disso sou eu, eu estou fazendo só pelo prazer da sua aceitação. Ainda assim, eu faço pouco, eu dou pouco valor, não é verdade?
Você não liga para o quanto você tirou, o quanto você machucou, mas eu não posso ter do que reclamar. Um dia eu vou aprender a não ligar.