-O infinito não é para você.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Agridoce
Convulsão. Convulsão de cores, amores, um enjôo que começa de um frio no estômago e repentinamente expele tudo. Os risos que escapavam dos seus lábios tornaram-se menos presentes, suas mãos começam a tremer de nervoso e o que era bom vira tortura. O desejo do início substituído pela ânsia do fim. E você encara as mãos sem saber mais onde segurar, perguntando o que há com você. Vê as pessoas apontarem, rirem, gritarem e o alerta toca de novo. Para fora já.
O baque. A realidade. Tropeçar e cair as vezes. Acordar. Se sentir mal por muito tempo antes de se jogar na mentira de novo. Fraca demais para continuar, dependente demais para prosseguir. Minha droga, serotonina, adrenalina martelando em minha cabeça. Não conseguir ficar sem você está me matando por dentro. Me deixando imatura como outro dia disseram, ainda que eu discorde. Tentar e não conseguir me mata mais ainda.
Digitando e compartilhando vidas que não senti na pele, mas que criaram fantasmas no coração. Vou ficando mal assombrada. Criando, sonhando, mentindo, mentindo... Mais para mim que para todo mundo. E ainda assim sabendo enganar muito bem.
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