sexta-feira, 29 de julho de 2011

Memory lane

Memórias. Saudade do que foi um dia, do que gerou um dia. A expectativa, a pouca atenção geraram uma coisa tão bonita, tão única. Vi se desfazer uma vez e agora vejo outra. E a este ponto eu deveria não ligar, mas eu ligo. Eu ligo e sinto tanto.
Sinto falta do sanduíche voador, da surpresa e amizade instantânea. Era certeza de valer a pena. As ligações, os planos, uma pequena grande gangue. Muito amor por quatro conhecidos estranhos. Continua, mas não é o mesmo... Ah, quatro anos atrás. A experiência de te ter pela primeira vez.
Nada é igual agora. Tudo virou apenas um sonho pálido e, por mais que não queira discriminar, para mim as de verdade são as daquele tempo. Tempo que não volta mais e que eu fico aqui desejando que pudesse. Esperando que alguém chegue e diga "aonde fica o mcdonalds?".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

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It just feels so weird. Not being able to talk about yourself, to find the words which would define you. That's why anger is taking over so easily. I know I'm the path to find out but right now I just feel so frustrated! It gives me headaches, nightmares, hell. I can't help going to mirror and asking "who you are?". Is madness a way to sense?

terça-feira, 26 de julho de 2011

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Pare!
Pare já de colocar as coisas em forma, de dizer que tudo é deste jeito quando você não sabe nada. Nem todo mundo reage do mesmo jeito as mesmas coisas, então não venha me dizer como eu deveria me sentir, como ele se sente. Pare com isto! Pare de tentar rotular sentimentos, ações. Só porque é para você, não é para mim. Todos ficam criando moldes e nós nos sujeitamos a eles ao invés de apenas nos deixar moldar pelo que somos. E no fim, somos nada. Sufocamos a nós mesmo e nos matamos aos poucos ao ver que é belo e aceitável por fora; mas e por dentro?
Você acha. O máximo que você pode fazer é achar. Então não julgue minhas ações e nem diga como eu devo me sentir. Eu me sinto do jeito que eu estiver por dentro e nem sempre isto é o que eu deixo transparecer. Então cale a boca e pare de se achar o dono da razão e do mundo, porque você não é.
Você sintomiza por medo de sentir. Sentir de verdade as garras perfurando o peito enquanto um amor é arrancado, as borboletas quando o amor cresce de novo. Você não tem que se encaixar, criança. Só sinta, se deixe levar...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Intruso

Por que só você consegue me enxergar direito? Quem lhe deu direito de ver através de minhas muralhas? Por que eu acho que sem você seria mais fácil? Por que eu tenho certeza de quem sem você seria mais difícil? Por que você se importa? Por que me confunde? Por que me mata? por que não está aqui?
Isto está ficando mais complicado do que eu esperava. Aceitar verdades, nunca fui muito boa nisto. Era melhor quando tudo se tratava de construir uma ou apenas acolher a que eu estivesse mais próxima de suportar. Me entender é mais complicado do que eu pensei e eu não sei se a ajuda vai ser suficiente.
Será que isto tudo vai me ajudar, afinal? Aceitar não é mudar. Conhecer não é aceitar. Eu ainda me sinto a mesma. É tão estranho se ver tão desconhecida de si mesma. Esqueça o que eu disse, sobre olhar a obra de um ponto de vista e vê-la como algo novo por completo. Não é um novo ponto de vista, são os olhos abertos. Parece novo porque é. É tão assustador.
Eu não sei como tentar. É tão mais fácil me esconder. Funciona tão bem. Tão bem que mesmo você acredita. Não tenho mais medo de estar sendo frívola. Sem querer, descobri que a coisa é bem pior do que eu pensei. Como alguém que curando uma febre, descobre um câncer.
Ainda há tanto a ser visto, escrito, vivido, mas eu simplesmente não consigo. Estou sufocada. Eu não sei se eu consigo. Eu não acho que vá conseguir.