quinta-feira, 27 de março de 2014

My[(our)] heartbreak remix

(...)
I didn't ask for this pain it just came over me
(...)
I'm so surprised you want to dance with me now
I was just getting used to living life without you around
I'm so surprised you want to dance with me now
You always said I held you way too high off the ground
You didn't see me I was falling apart
I was a white girl in a crowd of white girls in the park

You didn't see me I was falling apart
I was a television version of a person with a broken heart
(...)
You said it will be painless
The needle in a doll
You said it will be painless
It wasn't that at all

(...)
Oh, but your love is such a swamp
You're the only thing I want

And I said I wouldn't cry about it I
(...)
I won't be vacant anymore
I won't be waiting anymore

(...)
Jenny I am in trouble
Can't get these thoughts out of me
(...)
Baby you gave me pain and tears
Baby you left me sad and high


(Pink Rabbits e This Is The Last Time - The National)

domingo, 16 de março de 2014

O tempo passa, ainda te amo. Eu um dia me iludi que fosse acabar, mas fica. Se eu pudesse escoar para letras e depois queimar, deixar ir, eu o faria. Deus sabe como tentei. Essa obsessão é teimosia. Não morro, não vou embora. Eu Tântalo - te vejo, te desejo, qualquer pouquinho de você. Só para definhar na impossibilidade de ser.
Ainda assim, esperança. É mais fácil me convencer o utópico que me condescender a realidade. Talvez eu só sonhe demais. Talvez otimista de menos.
Tudo o que sei é que no meio da dança arrítmica do meu coração, é você quem ainda toca a música. E eu, já para lá de enjoada, para lá de cansada, perduro na dança de te ver distante e amargar por dentro. De escolher errado porque, dentre outras coisas, antes de tudo escolhi você. Por quê? Tudo porque eu queria conjurar este amor.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Os buracos na estrada dos tijolos amarelos

As vezes nós erramos pelos motivos mais tolos. As vezes, nem bem errar, mas só se prestar ao desnecessário e/ou acessório. Perdi as contas de quantas vezes caí nesta rede e, ainda que já não as saiba contar, meu cérebro se encarrega de repeti-las como se gostasse de me infligir o embaraço de revê-los, erros de ontem ou de anos atrás.
E, no entanto, não me arrependo. Não, desta culpa não morro. As vezes, olho para trás e não me reconheço, mas tudo bem porque já não sou aquela quem jaz ali. A gente muda, a gente cresce e, se foi aquele caminho qual me trouxe aqui e me guiou a hoje, como desejar que ele não existisse? A estrada dos tijolos amarelos está mais para alguma BR - alguns buracos, alguns trechos bons, eventuais pedágios e engarrafamentos. Mas como apreciar os bons caminhos senão tendo passado por piores? E ainda, a estrada e a vida são minhas e são belas, apesar de suas curvas e inconstâncias. 
Não me arrepender hoje não quer dizer repetir os mesmos erros amanhã. Não me arrepender hoje é assumir meus desvios e aprender com eles. Nunca deixei de fazer algo que quis, porque isso sim seria uma grande perda. O resto é estrada e história, seja para lembrar com um sorriso ou tentar perder no tempo.