quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Amor,  seu cheiro está na janela. Uma brisa calma e um tabaco usado por qualquer um, mas que para mim é seu. Só não sei se é fumo ou saudade isso que me aperta o peito.
Amor, os dias já foram melhores. Hoje os sonhos pesam e eu já não sei o que eu quero. Nada parece no lugar e a existência anda fria.
Eu lembro de você todo dia; queria mesmo era viver em você. Acho que assim eu gostaria um pouco mais de mim. Queria viver no ontem. Eu queria estar bem.
Por enquanto, brisa e duvida. Imagino o mar por detrás dos prédios e você em algum lugar ali. Um convite que nada mais é que silêncio e ainda assim grita em mim.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Um jardim árido

I grew it on me.
However, the clock is ticking.
Those fingers pushing from within
Trapped into this cage of bones
Trying so desperately to be seen past this rotten flawed flesh

All this beauty
The softness that I could never give
Smothers me (smothers me so sweetly)
I swallow your cotton down my throat
I keep gasping for air

All this beauty
That I could never keep
Cherish
Receive
It runs away and leave me damaged
Craving for something that never was.

Still…

I grew it on me.
The hope
The hunger

I grew it on me.