sábado, 15 de maio de 2010

Like it's forever.

Muita gente passa na nossa vida. Algumas são para ficar, outras não. Algumas fazem diferença mesmo que não haja uma amizade ou qualquer maior relação, outras se tornam amigas e são tão facilmente esquecidas. Algumas são para festas, brincadeiras e pegações. Outras são para desabafar, pedir ajudar, chorar. Algumas você pensa que vai ser para sempre, mas não são. Normalmente o para sempre se dá nas mais incertas, mais cheias de brigas, mais cheias de erros. Porque é assim que vocês aprendem a se ajudar, se entender, se aceitar. Algumas você nem vê começar, outras você quer que aconteça. Algumas são mais fortes do que esperado e outras vão se desmanchando com o tempo. Algumas entram na sua vida a partir de outras e vão ficando... Outras saem da sua vida por bobagens e vão se afastando.
Amizade. Tão incerto, imprevisível e inexplicável. Ontem você era minha irmã, hoje pensar em você e nas suas palavras me machuca. Ontem éramos inseparáveis, hoje em dia mal nos cumprimentamos. Ontem éramos para sempre, hoje somos um sorriso sem graça na presença de outros. Ontem éramos inimigas, hoje eu te tenho como uma irmã.
Amizade é isso. Fazer enxergar que nem tudo é ruim, ouvir, chorar, rir, brincar, beber, cuidar, brigar, tudo junto, agora e ao mesmo tempo. Sonhar com dias futuros, mesmo que eles não existam. Viver como se fosse para sempre mesmo que não seja. E lutar para que seja com todas as forças até o fim. Hoje quando eu cheguei em casa, eu entendi o porque de muita coisa. Amizade é isso e eu estou aqui por vocês, para vocês, assim como eu sei que vocês estão aqui para mim. Para consolar, ouvir, confessar e falar merda. E depois de tanto entender, eu preciso dizer: eu amo vocês. Obrigada por tudo, por nada e para sempre.

"Algumas pessoas lutam, algumas pessoas caem, outras fingem, não ligar para nada. Se você quiser lutar, eu ficarei ao seu lado. No dia que você cair, eu estarei bem atrás de você para recolher os pedaços. Se você não acredita em mim, olhe dentro dos meus olhos, porque o coração nunca mente".

domingo, 9 de maio de 2010

dreamer.

Duas pessoas sentadas ao chão. Ela brinca com o cabelo dele enquanto conversam por sussurros. A expressão de ciúmes pouco a pouco abrandada enquanto ela pergunta porque eles estavam falando assim. O seu sorriso é superficial e ele sabe tudo mesmo que ela não queira contar. Há uma terceira pessoa que eles não sabem e nem ligam sobre quem é. Ela olha para ele sem se iludir que ele lhe queira, tentando não notar seus olhos ou mesmo seu jeito, contando a si mesma que tudo aquilo é coisa de sua cabeça. Ele se levanta, entrelaça seus dedos aos dela e a ajuda a levantar. A diferença de alturas é notável, mas ninguém se importa.
-Eu vou cuidar de você.
Ele diz simplesmente antes de abraçá-la pela cintura, trazendo-a para mais perto de si. Fora a coisa mais nítida que ela ouvira dele em muito tempo. Não era um sussurro incerto, era uma convicta afirmação. Ela sente os lábios febris dele traçando um caminho por seu rosto até seus lábios, sente seus braços quentes apertando seu corpo contra o dele, traçando um caminho por seu rosto até seus lábios, sente suas próprias mãos acariciando-o. Perto dos lábios, ele hesita. Ela acorda.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

you're the only exception

E é por não te conhecer, que eu preciso te amar.

sábado, 1 de maio de 2010

The thunderstorm

Depois que as lágrimas se foram, a dor ficou. Ela sempre esteve aqui, pulsante e viva. Assassinando-me por partes, assim como o relógio. Lembrando-me que eu estou viva e me fazendo querer morrer. No entanto, me dá duas opções: viver ou assistir passar.
O único problema é que eu não tenho o direito de escolher. Nós estamos condenados a fingir que temos. Eu estou condenada a fingir que sou.