segunda-feira, 26 de julho de 2010

we're half-awake

Atualmente tenho andado na filosofia do "penso, logo não durmo" mais do que gostaria. Não sei a quem culpar enquanto assisto minha mente vagar pelos mais diversos assuntos, nem sempre chegando a conclusões, na maioria das vezes encontrando mais dúvidas e desejos e as vezes me sentindo navegar sozinha quando o medo do desconhecido me atinge em ondas frias. Eu sinto que poderia enlouquecer. Vejo isso acontecendo quase constantemente.
Queria muito poder checar o futuro, voltar e me sentir em paz. Queria muito achar a chave que liga todos esses mistérios. Queria parar de me sentir tão perturbada com algumas idéias, achar a resposta para toda esta trama, sabendo que é impossível. Muitos melhores tentaram antes de mim e nem eles conseguiram... Por que faria eu? Não me impede a chegar em conclusões cegas, no entanto. Não sinto, não existe. Chega ao fim quando tudo que o representa acaba. Nós acabamos?
E entre filosofia, mitologia, religião e pesadelos transtornadores acho espaço para pequenos sonhos. Deixando minha mente divagar por aquilo que já rotulei como mentira ou para poucos e esperando um dia provar dela. Eros era feio, mas sentia. Psique era linda, mas apática. Completar-se, achar o que falta de você em outro. Talvez fosse mais fácil se fosse mesmo apenas isto; Talvez falte aqui a maior característica de Psique e esse seja o problema. Não sei e não faço questão de saber, me sinto ressentida em procurar.
Pela primeira vez toda esta confusão não me faz ficar desesperada ou vazar sentimentos de todas as formas. Não choro, não escrevo, não canto, não imagino, não desenho, não reclamo, não consigo fazer nada disso, só espero. Não sinto quando chega o sono depois de tanto pensar, só sei que dormi quando acordo de mais um sonho estranho. Não há nada mais para ser dito, não há significados maiores, não vai encontrar amor, amizade ou dor aqui porque é assim que eu tenho me sentido. Não vazia, semi adormecida. Perdida em meio ao caos esperando que este se parta com o tempo, tendo a certeza que cedo ou tarde isto vai acontecer.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Once again, i'm in love with fairytale

Não sei o que pretendo com isso, no entanto já estou arrependida. Não sei se você não merece o jeito que tenho pensado em você, só sei que não vale a pena. Definitivamente não vale a pena quando eu já sei o final. Eu e minha mania de impossível.
Mas tudo parece tão certo que eu vejo você, eu e o futuro. E seria perfeito se a sua atração não fosse sazonal e fosse por mim. Queria muito que a falta de palavras, que o excesso de contato, que a carência de afeição fossem reais, mas não são. Vou acabar com isso antes que saia do meu controle, antes que percebam antes que seja irreversível.
Nós daríamos certo juntos, a curto, médio e longo prazo. Se eu não fosse eu. Tenho que parar de te ver como meu Fitzwilliam Darcy, porque não sou sua Elizabeth Bennet. É triste saber como seria, só que nunca seria perfeito se você não tivesse espaço para suas fantasias. E elas simplesmente não me incluem. Tem tudo para não ser, ainda assim eu estava me apaixonando. Mais uma vez não pela realidade, mas por todos os meus 'se'.