Sentada aqui, sinto tanto ódio que não sei mais discernir de que. Se é de você, se é de mim, se é deles... Mas acho que é de você. Por me fazer sentir miserável, pouco, não o bastante. Já desisti de me perguntar o por que desta necessidade de agradar, a resposta é esta. E no final eu descubro que te odeio. Te odeio com todas as forças que tenho em mim. Até sem razão. Só não deixo de odiar por isto. Você me arrasta para o meu maior temor e eu te odeio.
E falar isto libera um pouco do ódio, embora não vai ajudar em nada. Porque depois vai ficar tudo bem. Vai tudo para caixa forte de novo, até eu não aguentar e covardemente vazar em lágrimas. E então eu me pergunto por que me submeto a isto tudo, a mesma resposta. O ódio cresce. Eu não preciso disto, mas estou aqui. Infla. E as cobranças, risadas, escárnios sem ligar. Explode.
Não era amor, era cilada. Não era amizade, era nada.
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