O que seria? A unica certeza, a pungente dúvida? Aquilo que acontece fora da minha janela, que eu vejo pela televisão. Na maior parte do tempo, deixo ser. Esquecendo que o coração fica mais cansado a cada segundo e que cada segundo é um adeus. Até ficarmos sóbrios do finito e bebermos para fingir que fazemos, para fingir que vemos, vivemos.
Eu só queria te entender ao invés de perder. Sentir que estou avançando em alguma coisa ou direção. Não pensar que tudo é erro. Só que alguém transviou meu manual e eu me perdi. Me perguntei como deve ter sido para alguém se esvair conscientizado, agora só consigo pensar em mim. O tempo de uma vida é nada e ainda assim é tanta coisa. E isto me confunde, dois pesos e duas medidas. Ainda espreita o fantasma do definitivo final.
Não quero que minha estrada chegue ao fim e sinto que serei atropelada no meio dela. Será que só assim se encontra tempo para olhar para o céu?
Todo tempo é tempo, ok.
ResponderExcluir