quarta-feira, 20 de junho de 2012

A mesma tempestade

Estes dias. Estes dias em que cabem anos. Estes dias que amanhecem sem promessas e terminam cheios de histórias. Estes dias que guardam o ontem, hoje e amanhã.Estes dias. 
Em quinze minutos, vinte anos de pensamento. Em quinze minutos, uma vida de insegurança. Em quinze minutos, a tentativa de felicidade. Em quinze minutos, legalidade. Eu digo não. E a maré mansa testemunha minha tempestade.
As lágrimas fluem por ontem, hoje e amanhã. Por não poder fazer nada, pouquíssima coisa, àqueles que se quer bem. Seria um erro? Não, tentar nunca é. Mas é errado investir no que já não deu certo. Nos dois lados.
Três dias e a porta aberta. A meia noite, uma nova história que o final só outros dias poderão dizer...  

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dois pontos

Porque eu gosto de explicar. Porque eu preciso entender. A vida é muito cheia de vírgulas para o nosso bem. Alguém precisa ficar atrás para contar as pedras do caminho, mais que isto, perguntar por quê. 
Sem ponto definitivo, nem tudo é linear. Ponto e vírgula, dois pontos, pra enumerar uma sequência de fins que sempre acabam em continuação. E repetem.
Somos todos prosa. Poesia daquela mais barata.