O amargo da mentira me brinda os lábios. Irrompe por minha garganta e queima em minhas entranhas. Um rio intermitente que engole suas margens refrescando as feridas secas de minhas várzeas. Há dia de flores, há dias de dores.
A gênese que não é ardor, senão frio. E todo ruído ressoa e retumba o refluxo da endrômina em mim. As gotas que molham, secam e irrigam mais uma vez velhos caminhos. O que será do fruto do terreno acidulado?
O ciclo ininterrupto de vida, não perfeição. Cabe enxergar o sol além da seca, ainda que o barro ferva. Há dia de flores, há dia de dores; e mais importante, há amanhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário