sábado, 26 de julho de 2014

I love you
And I miss you dearly.
I miss your ground that guide me out of a dull existence.
[I never truly existed before you;]
Actually, I am afraid I cease to exist whenever you are gone.
You are in my mouth
My tongue                             
My thoughts
Myself.

Nevertheless, we are the ones that can never be.
 There is an ocean, a mountain and a river between home and myself.
There are papers and plans and stamps and ties and colours and life itself.

However, I am forever afraid that I will never be until we are again.

[Even so, I am forever sad that even forever would not be enough]. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Labirinto

No início, matriz e primeira. Ali: invisível, ordinária e monótona. Uma compilação de rotina, frustração, palavras e devaneio que submerge sem nunca encontrar fundo. Vai sem razão, sem paixão, sem vida, arrastado pela correnteza como pedra morta no vazio infinito do que poderia ser. Afunda ainda com esperança de estar sobreaguando ao inundar. 
Paralelo, brilha uma outra vida cheia de cor e vazio. Náiades louvam seus encantos, cantam sobre promessas que foram realidade. E você dança sobre a pálida luz de dias que duraram anos, ao som de uma alma singular e lúdica. Mas você não pode nadar neste rio... E um gole d'água parece tão pouco. A garganta arde e queima, certas vacâncias que a seiva não consegue calar. Durou uma canção. Estes foram seus mais adoráveis cinco minutos.
No meio e a frente, em tímida companhia caminha equilibrista. O que foi, o que é, o que será. Oscilando novamente entre o ontem e o amanhã, entre o amanhã e o nunca. Sou a teia, o inseto e a aranha. Incerta e insegura, caio cada vez mais em minha própria emboscada. Poderia ser real, se real fosse suficiente. Quem quer trilhar de novo seus passos remotos e omissos? Não me incomodo de calçar sapatos que não são meus e dizer que cabem, não fosse o risco de escorregar. O precipício, quatro olhos negros, cravados em meu medo de apenas ser. A teia é um vício. A teia é um vício porque o concreto nunca foi suficiente. As náiades doces... A amarga distância. A morte iminente. Viver: como e aonde?