terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Quotes
domingo, 26 de dezembro de 2010
Veneno que eu tomo querendo que o outro morra.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Música.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A lenda

Ontem, sentada em frente a minha TV relembrando um dia que eu não estava viva para ver, senti meus braços vazios. Senti-me parte dos semblantes desolados, dos olhos inchados, dos incompreensivos. E me perguntava por que as pessoas que valem a pena sempre parecem morrer bem antes do que deveriam, sem ninguém para responder.
Eu gostaria de dizer que você permanece entre nós. Melhor, como eu gostaria que isto fosse verdade. No entanto, não é. Há trinta anos não vem sendo. Mas posso dizer que as sementes que você plantou vêm crescendo em corações que nem estavam prontos quando o seu parou. Eu imagino um mundo melhor sabendo que tudo que nós precisamos é amor; Você ensinou. Sermos orgulhosos sonhadores até que o mundo seja um.
Te desejo que onde quer que esteja e se estiver, que tenha encontrado aquilo pelo que lutou. Que tenha encontrado paz.
The rain on your skin...
Uma estrada longa que você não sabe para onde vai te levar. Uma moto, velocidade, o vento e risadas que escapam dos seus lábios sem que você possa argumentar. Se agarra mais a quem está na sua frente enquanto o vento em seus cabelos vai levando para longe todos os pensamentos, preocupaçõezinhas. E no peito, o coração explode por esta liberdade que não quer perder. Nesta pequena rebeldia a qual você se permitiu. Ali não existe sistema, não existe crescer, não existe cobrança... Só você e o vento. E desejar estar assim para sempre; Fazia tanto tempo que eu não me sentia tão bem...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Let's pretend
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Simplesmente amor
sábado, 6 de novembro de 2010
Meu amigo imaginário
sábado, 30 de outubro de 2010
Zombie
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Closer to the edge
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Amostra grátis
A casa estava vazia, exceto por mim. A única luz que me iluminava era a pálida iluminação da rua que passava pelas janelas formando sombras fantasmagóricas nas paredes e cantos. Era minha última noite aqui, esperava-se que eu estivesse nervosa, planejando o amanhã, mas tudo que eu pensava era em você.
Na minha frente estava à caixa onde eu guardara tudo que era significativo para nós, abri-a com um sorriso e lágrimas se formando no canto dos olhos. Um conto de fadas descrito por cada objeto, no entanto sem um final feliz. Mas no fim, não há finais felizes apenas paramos de contar a história onde é interessante. Não há finais felizes porque todos nós morremos. Cedo ou tarde, seremos separados por algo que não podemos controlar e tudo que restará é dor e falta. Infelizmente, para você - para nós - foi cedo. Cedo demais; Você foi tirado de mim e tudo perdeu o sentido.
A morte não é algo simples. A morte está em tudo, em cada detalhe, onde quer que eu preste atenção. A cada lembrança, a cada vez que eu acordo e você não está ao meu lado, a cada vez que procuro a sua mão para achar segurança e encontro o vazio, é a morte se repetindo. É a dor da perda me corroendo de novo e isso não é algo com o qual você se acostume. Por muito tempo não pude entender o sentido da sua partida e estaria mentindo se dissesse que o entendo agora. Culpei os céus, a você, a mim, ao mundo... Mas no final ninguém tinha culpa e a saudade continuava implacável em meu peito.
Muitas vezes prometi não abrir mais esta caixa, ciente de que não me fazia nenhum bem relembrar uma vez que só traria mais falta. No entanto, a idéia de deixar de lado me fazia pensar que eu estava esquecendo você e isso doía mais do que tudo. “Deixa de existir quando some tudo que o representa”, eu não deixaria você sumir. Então mantive o seu amor vivo em mim, mantive aqui nossas lembranças e me consolei na idéia de que assim você ainda estava aqui em algum lugar. Quando as noites eram muito frias, quando o medo me corroia, tudo que eu me lembrava era de você. Podia sentir você aqui de novo e, de certa forma, as coisas ficavam mais fáceis mesmo que depois eu tivesse que enfrentar a verdade.
Observei a caixa a minha frente, vendo pedaços da nossa vida refletida ali e lançando-me no exercício das lembranças mais uma vez. Talvez pela última vez.
P.S.: Então, estes são os parágrafos iniciais de um conto que eu estou escrevendo e quase terminando. Não sei por que, mas deu vontade de dividir. Espero que gostem.
Little things
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Desejo
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Segura essa
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ops.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
When there are no words...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
as times passes by
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
running out of golden ink.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
we're half-awake
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Once again, i'm in love with fairytale
sábado, 19 de junho de 2010
Fingerprints on you
quinta-feira, 3 de junho de 2010
every me
sábado, 15 de maio de 2010
Like it's forever.
domingo, 9 de maio de 2010
dreamer.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
The thunderstorm
quarta-feira, 21 de abril de 2010
So much has changed
terça-feira, 20 de abril de 2010
Como lhe quero tanto.
.jpg)
Então aqui vamos nós de novo, nos afastamos, nos aproximamos, nos confundimos, nos ferimos e então voltamos a nos afastar jurando que isso nunca acontecerá novamente. Orgulho e palavras impensadas traçaram o nosso caminho até hoje, mas as coisas estão ficando embaçadas sobre o nosso amanhã. Dessa vez eu não vou dar o primeiro passo, isso é tudo que você precisa fazer.
No entanto, você continua parado. E eu continuo parada. Nos torturamos tentando ler o que está escrito nos olhos do outro a essa distância e os sonhos sussurram o que nós queríamos que fosse verdade. O que adianta supor o que seria no mundo real, se ele agora não existe para nós? Você me confunde, eu te confundo e tudo isso talvez deixe tudo pior. Sim, sim, sim, sim, sim.
Talvez eu tenha me feito entender mal e tudo isso faz com que um passo a frente vire uma dança novamente. Quando eu disse que não adiantava dizer, não é que seria não, mas porque seria sim mim para mim e não para você. Algo que simplesmente não iria acontecer, porque você ainda não demonstrou que quer.
Abaixe as armas, segure o orgulho e diga às palavras que nós dois precisamos e queremos ouvir. Tentar de novo talvez seja melhor que desistir a este ponto. Se depende do ponto de vista para o futuro, que dessa vez possamos escolher o ponto certo.
Uma frase, por fim: Resolvam-se logo, seus idiotas. Q
sexta-feira, 16 de abril de 2010
said 'have you seen my enemy?' said 'he looked just like me'
Há tanto tempo tentando encontrar as palavras certas para dizer. Há tanto tempo uma coisa vem me incomodando em você, daquele tipo de coisa que me faz me afastar cada vez mais e deixar isso se perder cada vez mais, para num futuro próximo olhar o passado encontrar mais demônios que anjos e chorar alegando uma vida infeliz.
Então eu paro e alego que o problema é você. E talvez em alguns pontos seja verdade, mas lá no fundo um alerta de erro começou a piscar. O problema sou eu, sempre fui. Olhar para você me faz enxergar meus problemas, futilidades e frustrações, tudo que ficou para quando eu crescer e isso me irrita. E por me irritar eu vou inventando problemas, achando coisas, quando as acusações vêm do espelho, vêm de milhares de fantasmas e sombras que vivem dentro de mim. Então eu entendo porque não entendem nada, eu entendo porque eu não entendo nada. Tudo uma armadilha minha para mim mesma, talvez uma necessidade inconsciente de drama que me faça fazer isso tudo. A resposta para essas eu não sei.
É cíclico. Entrar, ficar a vontade, ficar bem próximo e então eu te expulso a chutes. Três, quatro, um. Elos quebrados, que depois de expostos a um ressentimento ácido, são chorados com um saudosismo irritante, porque de vários ângulos não foi isso que aconteceu. Me vejo oscilar entre ódio e amor, raiva e calma, indiferença e saudade, agora plenamente consciente de que nada disso existe para você. Eu criei um mundo só para mim, mas esse mundo não quer me partilhar com ninguém. Um dia você vai cansar dos meus dramas e vai fechar a porta. Então eu acabo sozinha. Eu sozinha.
Você um dia me pediu motivos e eu disse que eles eram inexistentes, mas hoje eu descobri que aí eles estão. Você um dia me deu verdades, mas a verdade é que você nunca soube ver direito. Ler motivos não ajuda a entender suas razões. Você disse que está ouvindo o meu lado da moeda agora, no entanto eu tenho que te avisar que talvez eles estejam mesmo certos.
Depois disso tudo eu deveria andar com um aviso: mantenha-se afastado. É melhor para você. Mas ao mesmo tempo eu grito: por favor, não desista de mim.
domingo, 11 de abril de 2010
três minutos de decepção.
sábado, 20 de março de 2010

I miss rain. I miss everything I had some day and haven’t given the value. I miss being a little girl without any worry but what was going to ask for as a Christmas gift. I miss believing in everything people told me, I really miss that security. I miss feeling that being alone is good enough, that’s being me was good enough. I miss believing that you want to protect me and carry about me most than everything. I miss believing that everything I live is true. I miss having friends just for play with toys. Nothing about boys or any popular thing… It was all about our Polly and Barbie. I miss talking with people who care. Because you really like to ask me to call, but you never call me either. Why should I be the only one who cares? I miss talk with someone who will not start with anything like “my pain is bigger” or “how boring are you talking all this shit”. I need help here, dude. And you, yeah you, who told me that I must talk to you, you just don’t give a shit. I can’t find a reason to believe that you would. It’s just that I care a lot about you and for some time I thought you do the same, but you don’t. No one does.
I miss having anything but dreams on my mind. I miss dreaming, I miss it a lot. I miss times that I wish something that I don’t even know what was. I miss having just my doubts and no worrying about answering it. I miss believing in fairytales. I miss not to dream with prince. I miss even more believing that he was out there and some day I was going to find him. I miss believing that people would be nice and friendly. I miss believing that everything was just a matter of time.
I miss a little girl I knew someday, with dreams and cute smile. Someone who believed yourself more that everything, that wanted to learn, to touch and to feel everything. Someone who believed in friendship and family. I want to find this little girl again and tell her not to carry the world in her back, because she doesn’t need to. Tell her that she is good enough and that she must think about herself first, because no one deserves it.
I want to tell her to play more, to fake more, to care less. Life is too short to be taking seriously. Just now I got it. I miss times that I could say “I love you” to the people who really deserves to hear it. I miss times that I saw you as my hero. I miss my naïve, my innocent, my blindness. I miss myself.
segunda-feira, 8 de março de 2010
tell me that you'll open your eyes...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
worth the risk...
Não acho o controle das emoções um jeito sábio de viver. Viver controlando emoções é como assistir um jogo no qual o outro time só fica parado, ser um cego numa galeria de arte, surdo num concerto de Mozart. Controlar as suas emoções é abrir mão do inovador e belo da vida.
Gosto de amores arrebatadores, de tristezas desoladoras, de alegrias exorbitantes. De explodir em coisas que são novas até para mim, de me deixar guiar por elas. Porque é aí que moram as pequenas surpresas, as grandes alegrias e decepções, as incontáveis lições. Aí estão as mais belas histórias de amor, as mais lindas canções de dor, as mais profundas lições de amizade. Viver com emoções é correr sempre o risco, andar num labirinto interminável achando uma surpresa a cada esquina.
Não controlo minhas emoções. Externo-as e percebo que até no ruim pode se ter o bom. Viver se controlando é como tomar coca-cola sem gás. Comer comida light. Tolerável, mas sempre faltando algo essencial. Viver por emoções é como colorir um daqueles livros para pintar. Pegar uma coisa pré-concebida e colocar sua marca nela. Uns desenhos sairiam mais negros, outros mais azuis, outros uma explosão de cores, outros monocromáticos, mas cada um representando quem é você agora e o que você sente, sendo um pedacinho de você ali.
Por isso, abra mão de suas rédeas e colora vida. Não importa o que lhe disseram, sempre vale a pena.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
next time you point a finger...
Vocês se julgam tão santos, tão puros. Eu não ligo se estou pecando ou não, então parem de vigiar e vão olhar vocês mesmos. Afinal de contas, julgar não é pecado? Foi isso que eu li, ao menos. "Tem adolescente aqui que eu vi no cilada...", "Uma coisa para vocês, só existe céu e inferno". Uau! E você virou Deus para dizer que vai para lá e eu não? Só porque eu não me submeto ao que você se submete? Só porque eu acredito em coisas diferentes de você? Faça-me o favor.
Sabe qual é o problema? Tentar ser algo que não se é. Eu não fui a única que vocês apontaram e tive a oportunidade de assistir de perto as outras. O nosso problema era fazer as nossas coisas e assumir. Nunca precisei esconder nada de ninguém, assumo o que eu faço, o que eu gosto, o que eu penso, o que eu acredito ou não. Não deixo ninguém me manipular com idéias pré-concebidas sobre certo e errado. Sou eu quem faz meu certo e meu errado, dane-se o que você pensa sobre isso. Já vocês tão certinhos, tão bonitinhos, fazem tão pior quando as luzes se apagam e não tem mais ninguém para assistir... E ainda querem falar de mim, ainda querem falar dela. Calem a boca.
Desista de me converter, desista de me mudar, desista de babar meu ovo, seja lá o que você queira com isso. Tenho certeza que com o meu jeito de ver as coisas estou muito melhor que muita gente aí, que fica engolindo sapos. Se liberte e pense, faz muito bem. E até te ajuda a criar uma fé melhor, afinal de contas, eu continuo acreditando em Deus, só que não do mesmo jeito que vocês.
Como diz a música brilhantemente, você não tem que acreditar em mim, do modo que eu vejo isso, mas da próxima vez que você apontar um dedo, eu espero que seja para o espelho. É só a minha humilde opinião, mas eu acredito firmemente em um Alguém. Você não merece um ponto de vista se a única coisa que você vê é você. Esta é a segunda chance, eu sou meio tão bom como ele recebe, estou em ambos lados da cerca... Eu vou indicar-lhe o espelho.
Você não é ninguém para falar de mim e da próxima vez que me ver parada por lá, vá me cumprimentar e quem sabe eu não te pague uma rodada de tequila também.
domingo, 10 de janeiro de 2010
bury the castle.
Essas semanas têm sido estranhas por diversos motivos. Realizações, despedidas e convicções. Talvez eu esteja começando a reparar coisas que eu não estava vendo antes e isso me deixa triste. Eu me desculpei, mas não acredito que tenha gerado alguma coisa. Me sinto idiota. Eu fugi da festa, porque eu me sentiria sozinha. Pouco importou, então eu senti alívio. Talvez um pouco de nostalgia por toda aquela ligação que perdemos, mas o tempo vai ficar com o trabalho de nos afastar pouco a pouco, tornando tudo mais fácil. Não é minha vontade deixar isso ir, mas nós temos que aceitar que não somos mais os mesmos de alguns anos atrás. Com o tempo tudo fica bem. Eu tentei mais uma vez me reconciliar, voltar ao que era. Ganhei mais um julgamento, mas um alerta do inferno. Não sei porque perco meu tempo tentando, então eu desisti. Não há como conciliar o que eu acredito com o que querem que eu seja. Me desculpe, mas eu não vou mudar. Uma amiga minha me disse que sempre me admirou por dizer o que penso, o que quero, o que acredito, deixa claro o que eu gosto ou não. Prefiro ser odiada à ser falsa. Só lamento você preferir a segunta opção.
Eu, Jéssica hoje, tão diferente do que já fui um dia. Mais racional, mais carinhosa, mais fria, mais amiga, menos popular, mais influenciadora, mais engraçada, menos responsável, mais convicta, com muito mais sede de ter, de ser, de conseguir, de vencer. E menos frágil. Finalmente, menos frágil. Menos suscetível ao seu querer. Graças as mais diversas pessoas, algumas mais queridas e outras nem tanto, que eu gostaria de agradecer. Se eu ainda estarei assim daqui algum tempo, não sei dizer. Enterrei meu castelo, só para alicerçar novos sonhos sob ele.