segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
Se o mundo acabar semana que vem
Tudo encontra um fim, mas nem sempre uma conclusão. Acho que toda vida, até mesmo as mais bem vividas, acaba como um destes filmes aberto a interpretação. Aquele em que o peão roda, que a arma aponta mas não dispara. Toda esta história de que cada fim é um novo começo, questão de ponto de vista. E que cinema é arte, não entretenimento.
Enfim, quando a gente termina, não dá bem pra escolher o fim. Mesmo se suicídio. Porque não somos vítimas da circunstâncias, mas dos nossos próprios demônios e não há oração que nos livre.
Se o mundo acabar semana que vem, escolho o final de um filme. Não porque se pareça comigo ou com qualquer mensagem maior que eu queira representar; Só se trata de meu final favorito.
-Yeah, boss?
-Seems to me... it's better to die a good man, than live as a monster. Don't you think?
domingo, 9 de dezembro de 2012
Síndrome
A gente é velho e usa palavras de ontem para tentar predizer o amanhã. Somos nós os utópicos. Ou iludidos, porque diante de todas os fatos ainda não conseguimos ver. Vai ver apenas confusos. Vamos tentando nos ajeitar a moldes que já não nos cabem.
O futuro é colapso, o presente é caos e o passado é frio. No que confiar, que caminhos seguir? Murmuramos cantigas antigas, de letras esquecidas e que faltam ao contexto. Mas lembramos e somos o máximo. O sistema não cai porque o sistema é você. E o sonho, amigo, o sonho acabou. Não é irônico que o dragão vermelho carregue o dinheiro? Aquelas dez pilas que você gastou na camisa do Tche.
É daí que sai o silêncio. O silêncio destes que vão pelas ruas entoando hinos em vão. Não que não seja válido, mas em nome de quê? Não é que eu seja burro, marionete ou qualquer coisa, eu só não vejo por quê. E, fale a verdade, nem você. Caminhamos num sistema sem solução.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Semana passada me disseram para falar sobre o tempo e eu não soube dizer. Ironicamente, fiquei sem tempo de descrever o que eu realmente pensava. Se é que eu pensava. Afinal de contas, o tempo passa e isso não é digno de atenção. Ou é, sei lá. Vai ver o tempo passando é mais um elefante no canto da sala que a gente ignora enquanto der. Eu realmente não sei.
Só sei que eu queria voltar no tempo porque agora eu sei a resposta. Ao menos acho que sei, para essa e outras perguntas. Acontece que não dá. Então eu perdi tempo semana passada e estou perdendo agora. Sei lá. A gente não pensa direito quando quer fazer o relógio parar ou voltar ou adiantar. Passei um bocado da vida nessa aflição.
E agora dói; Pela vida, pelo ano, pela semana e pela hora. Dói e só.
sábado, 1 de dezembro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Os últimos dias estão cercados de adeus e eu me vejo chorando por conhecidos estranhos. Porque é injusto que as coisas sejam assim. Crianças não deveriam conhecer a dor. Jovens não merecem morrer. Gente que a gente ama deveria ficar para sempre aqui. A morte é a prova concreta de que a vida não é justa e nem nasceu pra ser.
E não é estranho que eu só reconheça a sua existência quando você não existe mais? Mesmo quando a gente se conheceu, eu não pensei em você até agora. E é horrível como dói. Pensar em quem esta dor se repete todos os dias, milhares e milhares de vezes. Pensar que um dia eu vou causar e sentir esta dor também.
No silêncio, ecoa a lição: a gente não é para sempre. E, como diria minha vó, para morrer basta estar vivo. Daqui a pouco, as lágrimas secam e, mesmo que não, a vida vai continuar a seguir. Planejar, estudar, cegar, pra quê? Nos lotamos de coisas pra matar o tempo, vamos esquecendo de viver. Ou nos penitenciamos pra um dia fechar os olhos e ver. Eu continuo perguntando: pra quê?
Estes dias deixaram muito claros a sazonalidade e frivolidade de tudo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Hoje
Nos meus lábios está pregado um sorriso. Um sorriso seu. E, pela primeira vez, não compreendo quem é triste e nem tento entender. Estou perdida e achada em você. Na sua velocidade, no seu barulho, intensidade. Vamos colocar fogo no mundo. Seu brilho ardendo em mim.
Nunca senti algo tão intenso e visceral. O sonho que eu posso tocar. O sonho que eu posso viver. O encontro entre dois mundos que um dia pareceram tão distantes. Você é tangível. Eu estou aqui. Eu estou agora. Poderia te comer pra te guardar em minhas veias. Nenhuma memória é suficiente pra guardar esta plenitude. Em minha mente, só a melodia de hoje.
A polícia, o guitarrista, os turistas, o trem. Você. Eu. O vento frio que seca minhas lágrimas. E eu que achava ser peça perdida, encontrei um lugar pra me encaixar. Mais um tecido colorido na sua colcha de retalhos.
Minha primeira e maior história de amor. Sigo rindo, dançando na estação. Farewell, baby... I'll be back soon.
domingo, 29 de julho de 2012
O baú, a máquina e o mistério
De vez em quanto a vida atola. Acho que eu estou assim de novo. Folheando o livro para trás e para frente, enrolando um pouco no monólogo chato do agora. Não sei se é coisa que eu aprendi na terapia, sei que estou tentando em tudo. Entre mortos e feridos, é eficiente nos estudos.
Acho triste perceber o bege amargurado de tudo. Dos poucos anos de olhos perdidos numa doutrina sufocante aos dias de copos de coragem. Ainda não descobri o que falta, mas até acho que estou um pouco mais feliz. Só sei que hoje não sou nem um pouco o que esperava ser ontem e isto me dá esperanças para o amanhã.
A miopia dos olhos funciona pra alma e eu não coloco os óculos para ler meus próprios avisos. Continuo seguindo a vinte quilômetros por hora e lá fora, a velocidade da luz. De vez em quando, o susto das batidas me acorda e eu tento seguir mais um pouquinho, mas depois me contento que nasci para ser assim. O que é legal quando se é Woody Allen, Schopenhauer ou Bukowsi. E fica bem mais chato e menos poético quando posto a prova.
No entanto, será que adianta mudar? Mudei tantas vezes e continuo a mesma. Ainda assim, tão diferente. Pensar no caso arrasta perguntas e histórias para quais ainda não achei resposta. Nem acho que vá achar. Vou seguindo em marcha lenta para depois ver no que dá.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Destopia.
Os gritos são eco de um passado. Da minha janela, assisto a procissão de meninas nuas. E o que dizem, eu não entendo. Não é uma língua estrangeira, é o silêncio. Porque não há causa senão causar. Me explique, querida, suas propostas. Se é que você as tem.
O problema é que tudo parece muito forçado. A alternativa foi por água abaixo e a tentativa parece opressão. Porque você carrega os seus livrinhos, porque você quer se separar da massa burra, então vamos declamar por aí nossos falidos discursos vermelhos. Vamos falar, mas não entender ou fazer, revolução. Nós nem entendemos o que vivemos, os ventríloquos que somos.
Segue o silêncio. Segue a mentira. Cresce a desilusão.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A mesma tempestade
Estes dias. Estes dias em que cabem anos. Estes dias que amanhecem sem promessas e terminam cheios de histórias. Estes dias que guardam o ontem, hoje e amanhã.Estes dias.
Em quinze minutos, vinte anos de pensamento. Em quinze minutos, uma vida de insegurança. Em quinze minutos, a tentativa de felicidade. Em quinze minutos, legalidade. Eu digo não. E a maré mansa testemunha minha tempestade.
As lágrimas fluem por ontem, hoje e amanhã. Por não poder fazer nada, pouquíssima coisa, àqueles que se quer bem. Seria um erro? Não, tentar nunca é. Mas é errado investir no que já não deu certo. Nos dois lados.
Três dias e a porta aberta. A meia noite, uma nova história que o final só outros dias poderão dizer...
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Dois pontos
Porque eu gosto de explicar. Porque eu preciso entender. A vida é muito cheia de vírgulas para o nosso bem. Alguém precisa ficar atrás para contar as pedras do caminho, mais que isto, perguntar por quê.
Sem ponto definitivo, nem tudo é linear. Ponto e vírgula, dois pontos, pra enumerar uma sequência de fins que sempre acabam em continuação. E repetem.
Somos todos prosa. Poesia daquela mais barata.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Vicioso
Acho que meus passos são lentos. Acho que eu ando em círculos. Porque, volta e meia, volto a você. E sou a mesma.
Acho que a vida não passa. Tenho certeza que o amor não chega. Tentativas que eu nem sei como acabou. Se acabou. E você. E eu igual.
Acho que você se parece com todo mundo e todo mundo se distingue de você. Provavelmente, te respiro. Você meu por cinco segundos.
Não há nada a ser dito, a ser feito. A imaginação engole a realidade e tem fome. O meu ser, tanto faz. Só você. Só você. E eu a mesma.
Acho que a vida não passa. Tenho certeza que o amor não chega. Tentativas que eu nem sei como acabou. Se acabou. E você. E eu igual.
Acho que você se parece com todo mundo e todo mundo se distingue de você. Provavelmente, te respiro. Você meu por cinco segundos.
Não há nada a ser dito, a ser feito. A imaginação engole a realidade e tem fome. O meu ser, tanto faz. Só você. Só você. E eu a mesma.
domingo, 15 de abril de 2012
Ao que vai
Voa, amor, que o mundo já lhe deu asas. Antes, deixa comigo as ilusões prematuras que criou para si. E então voa. Voa em direção a suas histórias, seus sonhos...Tudo aquilo que um dia eu espero ouvir.
Dragão e guerreiro, herói e vilão da mesma e própria história. Mas já tens a Lua, amigo, de um jeito ou de outro. Nós dois nascemos deste defeito: um pé aqui e outro três metros acima do céu.
Mas mergulha sem medo e viva a vontade. Amanhã é amanhã e hoje é hoje e basta. Ainda não é depois e o que tens hoje nem é tempo, é pausa para reflexão.
Viva, menino. Viva, moço. Viva, senhor. Vá agora. Vá descobrir.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Sinos
Suas palavras machucam meus ouvidos, mas sua voz é tão doce que eu não me importo, te suplico que continue a falar. Suas palavras escorregam por mim e cavam buracos. Sua mão continua apertando minha garganta me desafiando a te enfrentar, a falar mais alto, a te empurrar de mim. Meus pulmões não absorvem oxigênio e o mundo parece rarefeito. Em suspiros sôfregos, me perco na escuridão de seus olhos e não entendo o que eles dizem para mim. São belos. Continuo a afundar, a me perder. Sangro e meu sangue são seus versos. Desintegro, mas o coração ainda bate se negando a deixar a casca que somente existe. Você já usurpou o que tinha para levar.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Tudo tem acontecido muito rápido. Cedo demais já é tarde. Apagamos as linhas que escrevem nossa história, traçam nossos mapas e, por isto, nos perdemos no labirinto de ser. Cedo demais jogados aos leões e não temos nenhuma fé, porque não há deus que não nós mesmos, jovens e imbatíveis. Qualquer dia depois é relíquia. Nossos corpos permanecem os mesmos, é nossa alma quem apodrece.
Tempos de guerra
Bombas explodem do lado de fora de nossas cabeças. Não as vemos, apenas sentimos seus impactos. E não importa, desde que não sejamos nós a incinerar.
Os dias bonitos, eles se foram. O sol ainda não se pôs, mas vamos muito rápido para perceber seu brilho. Fechamos os olhos até ficarmos cegos, atrofiados.
E então? Nada mais interessa senão nós mesmos, nossos desejos e pseudo necessidades. Agora estamos muito contaminados para nos importar. Qualquer tentativa parece oca e é sempre silenciosa. Um ruído a qual não damos atenção porque emprestamos nossos ouvidos às bocas erradas.
Pensamos e queremos ontem, velhos rabugentos e amargurados. É tarde demais, já se passou muito tempo. Que valor tem a promessa dos sonhos se roubou nossa liberdade?
quinta-feira, 22 de março de 2012
Oscilar
Nunca estamos felizes. Nossa mente, nossa perfeita máquina do tempo, nos guia para trás e para frente num balanço suave, mas enjoativo. Um pêndulo que nunca pára no meio que é exatamente onde deveria estar. Presente é só o nome, porque, na verdade, estamos todos perdidos. Seja a frente ou atrás. Todos nós caminhando, correndo, urrando, sussurrando, batendo, apanhando, mas abstentes. Sempre ausentes.
Vou para frente por não ter herois suficientes para olhar atrás. Meu interesse é superficial e eu nunca quis mergulhar em alguém. As semelhanças me encantam, mas basta. Somente a loucura me atrai e o passado já é um velho conhecido.
Por isto, escolho o futuro, o finito infinito, o provável improvável, o mais certo incerto. Nele tudo pode porque ninguém sabe ao certo o que será. Mal sabemos se haverá. Vivemos pela chance de sim, petulantes o bastante para ter a certeza de possuí-lo, e as vezes - Deus perdoe nossa audácia -, governá-lo.
O problema é que o futuro vira presente e então passado sem corresponder ao sonho que sonhei. Talvez porque eu apenas me contentei em somente ter um sonho e/ou sou covarde e insuficiente de quebrar as correntes que separam da vida que quero para mim. E fica para outro futuro e outro futuro até que todos se esgotem. Sobra então a morte, sua certeza e seu medo cru. E mesmo lá, irei inventar um futuro mais ameno numa suposta reencarnação.
O relógio - infeliz, feliz e realmente - não tem treze horas. A hora de acordar é agora e a de viver também. Abusar. Dar a si mesmo o prazer de ter prazer. Não com obrigação, irresponsabilidade ou culpa, mas com verdade, sonho, realidade, humanidade. Largar a gaiola, a que você construiu e a que construíram para você. Porque no final é você quem vai ter de lidar com o preço de suas próprias escolhas. O pêndulo ondula, mas nunca pára. Assim como o tempo que passa, mas nunca volta.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
I wanna share my sadness and maybe then it'll stop killing me. I'm tired of crying silently, keeping all my words to myself and saying just what you wanna hear. I'm tired of being your projection. I'm tired of not being myself.
Happiness seems to be so far now. Beyond the hills, after a thorn path that i no longer feel able to go across. I'm drowning and it's so easier to surrender...
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Habitat
To me sentindo perdida, tanto quanto sempre estive, mas agora de alguma forma é diferente. Como o morcego que eu vi voando a noite, perdido porque ainda estava claro. Parece que eu nunca vou achar um lugar pra me encaixar, para pertencer.
Então eu penso que talvez eu esteja tentando aperfeiçoar demais as coisas, só que eu sei que não. Se fosse certo, não seria assim. A gente sabe lá no fundo quando as coisas estão no lugar e agora não é o caso. É confortável, mas não é aqui.
Não sei mais o que fazer e tenho medo de passar a vida procurando e nunca achar. Um lugar que me segure, me assegure, seja lar. Um lugar no qual eu seja bem vinda porque o mundo só me tem feito sentir estrangeira e eu já estou cansada de nunca conseguir me comunicar.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Novidade
Acabei de ter uma epifania. Aconteceu entre o caminho da praia e o alfabeto. Descobri que dá para ser feliz assim, dá para ser feliz agora, dá para ser feliz toda hora.
Verde
Quando eu era criança, lembro de querer muito parecer madura. Gostava de sentar com os adultos, conversar sobre coisas importantes, ouvi-los dizer o quão mais velha eu parecia. Parei de brincar muito cedo e com oito anos decidi que era muito velha para McLanche Feliz.
Lembro de repetir para mim mesma "é isto que eles querem ouvir" ou "é isto que você deve fazer". Gostava de olhar a vida como um seriado, gostava de pensar que eu era parte importante dele. Nunca entendi por quê. Nasci com o defeito de ser assim.
Sinto falta do que eu pulei, porque eu queria ser criança agora. Queria poder ser irresponsável, chorar minhas pitangas sem ninguém me criticar. Queria não ter o peso da quase perfeição nas costas. E, mesmo com as circunstâncias, a culpada disto tudo não é ninguém que não eu.
Não sei o que se percebe por fora, mas dentro eu não passo de uma manga verde.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Primeiros passos
É tão estranho sentir começar agora. Como se só agora fosse me dada a ordem "ação" e eu tentasse me lembrar das falas que tanto decorei. O dia começou as sete, mas eu só levantei as dez e com uma dor de cabeça forte.
Um tanto mimada, só agora eu percebi. Doeu muito receber um não. Doeu, mas não matou. E é importante valorizar viver. Não adianta ganhar o que não se sabe administrar, criança. Não adianta porque assim se desperdiça. Então eu engulo o choro e admito "talvez seja melhor assim".
E apesar do orgulho ferido, dos olhos inchados, já é hora de criar humildade e superar. Seguir em frente rumo ao sonho, rumo ao infinito.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Já era hora de você saber o que fez a mim
Respira fundo. Olha para suas mãos, não em seus olhos. Decide falar, não consegue mais manter. Sempre quis saber o que fui para você. Há algum tempo, pensei ser amizade. Se tivesse que definir hoje, eu diria plano b. Não tinha nada de melhor ao redor, então fui eu mesmo, não é? Tudo bem falar a verdade. Bom, para mim foi diferente. Você foi uma espécie de herói, modelo. Nunca notei o quão estúpido isto era.
Pelo começo, eu diria que não foi bom. Mas foi. Foi porque eu nunca percebi, ou preferi me esconder, o mal que você me fazia. Sinceridade é boa quando acompanhada de bom senso. Agora tudo o que acho é que você sempre viu algum prazer em me ver para baixo. Me faz questionar se é o mesmo que fazem com você. Enquanto eu, só cuidados. Não quero me fazer de vítima, pergunte a qualquer um e eles vão dizer. Todos viram, menos eu.
E quando tudo foi novo, nada de diferente. Eu não tive nem a audácia de ser egoísta. Tudo vinha carregado de medo. Pra quê? Finalmente distantes e você não se importa. Nunca se importou. Me rotulou como um personagem sem graça e eu aceitei quieta.
Hoje eu vi aquele personagem diferente, apesar de me sentir igual. Talvez eu tenha percebido que não é a sua opinião que basta, não é a sua opinião que conta. A de ninguém, na verdade. Posso ser tudo que você me acusou, mas não apenas. Tinha lágrimas. Levantou os olhos e não disse nada. Talvez eu só esteja precisando de alguém para culpar.
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